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Mercado brasileiro de orgânicos cresceu 20% em 2018

Segundo números do Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), o mercado brasileiro de produtos orgânicos cresceu 20% em 2018, faturou R$ 4 bilhões e tem a estimativa de continuar nos dois dígitos esse ano. No mercado externo, as exportações representaram perto de US$ 180 milhões de dólares entre as empresas associadas do Organis, um crescimento tímido e infelizmente ainda centrado em produtos ingredientes e de baixa associação à marca Brasil, resultado da falta de reconhecimento mútuo de certificações entre países.

“O Brasil é talvez o único país, dos BRICS ao G20, que ainda está fechado ao mercado global. Não temos reconhecimento de certificação com nenhum país, enquanto países europeus, asiáticos, norte americanos e alguns latinos já estão com seus em vigência”, explica Ming Liu, diretor do Organis – Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável.

No primeiro trimestre, 11 empresas associadas ao Organis participaram das duas mais importantes feiras do setor – Biofach (Alemanha) e ExpoWest (Estados Unidos) – com boa performance comercial e valorização de seus produtos – de açúcar a castanha, do mel ao mate. “São todas empresas exportadoras que cresceram com o Organics Brasil, que é a marca de um programa do Organis de promoção internacional, que desde 2005 promove os produtos brasileiros orgânicos e sustentáveis no Brasil e no mundo. É muito importante participar dos grandes eventos de comércio e promoção para manter as empresas associadas no radar dos negócios internacionais”, comenta Cobi Cruz, diretor do Organis.

Os próximos eventos com participação do Organis serão: APAS Show (maio) e Bio Brazil Fair │Biofach América Latina (junho) com estandes conceitual e coletivos. “Preparamos ao varejista um mix de associados que permitem montar um nicho orgânico em qualquer loja ou supermercado no Brasil. Vamos promover degustação e receitas fáceis para mostrar como incluir ingredientes e produtos orgânicos no dia a dia”, explica Cobi Cruz.

Fonte: Vera Moreira