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Reciclagem aumenta entre 2013 e 2019

Em 2013, o lixo era separado para reciclagem no domicílio de 47% dos brasileiros, percentual que cresceu oito pontos percentuais nos últimos seis anos e chegou a 55% em 2019.

A reciclagem está positivamente correlacionada com o grau de instrução dos brasileiros. Entre os brasileiros com até a 4ª série da educação básica, 48% separam materiais para reciclagem, percentual que aumenta conforme o grau de instrução do entrevistado e chega a 69% entre os que possuem educação superior.

Também é possível notar diferenças regionais nos hábitos de separar o lixo para reciclagem. A região Sul possui o maior percentual de domicílios que separam o lixo (66%), empatada na margem de erro da pesquisa com a região Sudeste (64%). Na região Nordeste, 42% separam o lixo para reciclagem e nas regiões Norte e Centro-Oeste, de forma agregada, 45% o fazem.

Entre os brasileiros que separam o lixo para reciclagem, o principal material citado como separado são os plásticos em geral/garrafas PET, mencionados por 79%. Em seguida, 53% disseram separar alumínio. O terceiro material mais separado pelos brasileiros é papel, papelão e jornal, materiais citados por 44% dos entrevistados.

O óleo de cozinha foi o material que apresentou maior crescimento na separação para reciclagem: em 2013, 21% das famílias o separavam, percentual que aumentou para 34% em 2019.

Em seguida, aparece o plástico/garrafas PET, que costumava ser separado por 70% das famílias e passou a ser separado por 79%, e o vidro, que passou de 31% para 39%. As embalagens longa vida  foram as únicas para as quais houve queda na separação pelas famílias: passou de 28%, em 2013, para 20%, em 2019.

Falta de coleta seletiva é a maior dificuldade para reciclar para um em cada quatro brasileiros

Para 25% dos brasileiros, a maior dificuldade para reciclar produtos é a falta de coleta seletiva na rua/ bairro/ cidade. A segunda dificuldade mais citada pela população é a falta de costume, ou esquecer de separar o lixo, opção mencionada por 23%.

As principais dificuldades para reciclar são diferentes entre as faixas etárias. A falta de costume é o motivo mais citado entre os jovens até 34 anos, enquanto para os brasileiros com 35 anos ou mais a falta de coleta seletiva passa a ser a dificuldade mais citada.

A parcela da população que mora em municípios da região Sul é a que menos aponta a falta de coleta seletiva como a principal dificuldade para reciclar: 17%, contra 27% na região Sudeste e 26% nas regiões Nordeste, mesmo percentual verificado no Norte/Centro-Oeste.

Fonte: Ibope Inteligência