A expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado totalizou 308.036 toneladas, em novembro de 2017, segundo a Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO). O volume expedido foi 7,94% superior ao de igual mês de 2016. A expedição por dia útil também cresceu 7,94%, devido ao fato de novembro de 2017 ter tido o mesmo número de dias úteis que novembro de 2016.
De janeiro a novembro, a expedição totalizou 3.225.942 toneladas, ficando 5,01% acima do volume expedido nesse mesmo período de 2016.
A área total de produtos de papelão ondulado expedida em novembro de 2017 correspondeu a 614.151 m². Esta área foi 8,18 % superior à observada em novembro de 2016. Nos 11 meses do ano já transcorridos, a expedição alcançou 6.354.128 m², o que representa um aumento de 5,02 % na comparação com o mesmo período de 2016.
Segundo Salomão Quadros, economista da FGV/Ibre, o crescimento da expedição de papelão ondulado continua a surpreender positivamente. “Em novembro, o setor completou o quarto mês consecutivo com taxas acima de 6%, duas das quais superiores a 8%. Nesses quatro meses, a expansão média foi de 7,89%, em relação ao mesmo período do ano passado. Se comparada à obtida no quadrimestre agosto-novembro de 2014, período que antecedeu o ciclo recessivo dos dois anos seguintes, a expedição nesse mesmo intervalo em 2017 é 0,69% mais elevada”, diz. Essa constatação, ressalta ele, evidencia não só o fim da fase contracionista, como o retorno em tempo relativamente curto a níveis de produção típicos do período anterior à recessão.
Para dezembro, prevê-se uma taxa de crescimento bem menor do que a desta sequência recente. “A diminuição, contudo, não deve ser entendida como perda de vigor da indústria de papelão ondulado, decorrendo simplesmente de uma coincidência do calendário, que faz com que dezembro de 2017 tenha dois dias úteis a menos que este mesmo mês em 2016. Ainda assim, a taxa esperada de crescimento para o ano de 2017 é de 4,6%. Se for computada levando em conta o número de dias úteis, a expedição avançará 5,7%”, conclui o economista da FGV/Ibre.
Fonte: ABPO
